Monday, February 13, 2006

Alguém escreveu:


"[...]
resposta de fogo, se é que existe, como ousá-la se o interlocutor é terrível e impaciente e parece zombar e sabe balançar horizontal a cabeça - e os olhos fixos - à direita e à esquerda, a cabeça e o sorriso, enquanto aos lábios trêmulos as tuas palavras e as respostas medram medo e se afogam no soluço. O que te garante que e(E)le te acreditou? Recusarias: o alicate, a unha, o desterro e a tenaz?!"**


Não temos outro destino senão a personagem de nós mesmos. E quem se deixa enganar é o touro que acredita naquele pedaço de pano pra lá e pra cá, personagem a atacar. E ataca. Mas ali há apenas o "hipócrita", o actor, vestindo-se de mera empanada. Vermelha e real. Aos olhos do toiro, só dele, que espiamos mesmo é no toureiro. E no touro. E tome, meu novilho, bem no flanco, as banderillas! Quando, no máximo, uma chifrada na femoral. Bem certeira! [Secretos, cantamos por ti, ó touro real!]

    • (é disto que por aqui, lá muito de quando em vez, se verá!
      Sim...
      eu... roida de inveja por não ser dos meus dedos que sairam as verdades...
      deliciada... por no mais egoísta acto de plágio, dar a homenagem que me é possivel a tudo o que me apetecer!!!)

      quando me cansar... delete ao blog... e já está!