Wednesday, April 04, 2007

estilhaços de rua

São estilhaços que felizmente o vento soprou para o lado desacompanhado.
Não me atingiu a pele, só o orgulho... o sono... o tempo e mesmo a dignidade!

É uma invasão como outra qualquer: não é a nossa paz e quietude a fronteira para a alma?
É infeliz a felicidade pela infelicidade.
É vazio a perturbação do completo do outro.

É sozinho! Só pode! Oco e sozinho!
Só por esta premissa se pode explicar, mesmo sem compreender, que alguém se entretenha a atirar pedras, no cimo de pontes, para os pára-brisas de quem circula.
e assim foi o resto do meu serão de ontem, (bem... já hoje...) encostada à berma da A29, com a Aenor na traseira, 45m à espera da Brigada de Trânsito... só por uma razão: eu? Eu estou bem... mas alguém pode ser privado da oportunidade de dizer o mesmo...